O corpo de uma menina de cinco anos foi encontrado no final da tarde desta quarta-feira (10) dentro de um poço desativado com aproximadamente seis metros de profundidade em Cascavel, no Oeste. A mãe da criança, Vani de Fátima Trates, 26, grávida de oito meses, e o padrasto Gilmar de Lima, 22, foram presos e confessaram o crime. A criança foi morta após ser violentamente espancada no dia 9 de março.
Segundo a polícia, depois de matar a criança, o casal enrolou-a em um cobertor e jogou dentro do poço, distante cerca de 300 metros da casa onde eles moram. O caso só foi descoberto porque um tio da criança desconfiou, procurou a escola onde ela estudava e descobriu que havia 28 dias que Rafaela Eduarda Trates estava ausente.
Na tarde desta terça-feira (9) o tio procurou a polícia, denunciou o sumiço da criança e informou que conhecidos seus teriam dito que o padrasto de Rafaela, que vivia junto com Vani há cerca de um ano, não gostava da criança e teria dito que era para a mulher se livrar dela.
Na manhã desta quarta-feira (10) uma equipe do Grupo de Diligências Especiais (GDE) da Polícia Civil foi até o local e encontrou o casal de malas prontas para fugir. Eles foram detidos para averiguação e em depoimentos separados acabaram confessando o crime.
Vani, que inicialmente dizia que teria doado a criança para uma mulher desconhecida, contou com detalhes até a cor da roupa em que a Rafaela usava no dia em que foi morta. Após quatro horas de trabalho, os bombeiros conseguiram resgatar o corpo que foi coberto com muita terra e entulhos.
Valdomiro Trates, o tio da criança, acompanhou o resgate e se desesperou com a notícia da morte da sobrinha. Ele disse que desde que Vani, sua irmã, foi morar com Gilmar, ela se distanciou da família. "A minha sobrinha era tudo o que eu tinha na vida", disse em lágrimas.
O Instituto Médico Legal (IML) irá apontar as reais causas da morte da menor.
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
STF estabalece regras para cadastro sobre condenados por crimes sexuais contra crianças
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis