"A amizade é um amor que nunca morre". A frase de Mário Quintana estampava as camisetas de centenas de amigos e familiares que acompanharam o velório e o enterro do empresário curitibano Wagner Piske, 28 anos, entre terça-feira à noite e o dia de ontem. Wagner morreu no domingo enquanto fazia uma trilha na Pedra da Gávea, no Rio de Janeiro. Cerca de 1,5 mil pessoas passaram pela Capela Parque Memorial da Vida, em São José dos Pinhais.
Felipe Floriani relembrou a generosidade do amigo e a maneira como levava a vida. "Aprendi três lições com o Wagner. A primeira, a viver com felicidade, acima de tudo, de problemas e de dinheiro. A segunda, o valor da família, e não só a de sangue, mas a de amigos. Nós somos uma família. A terceira, foi a de ter fé em Deus."
Wagner havia viajado para o Rio pela primeira vez com a namorada. No domingo, o casal decidiu fazer a trilha da Pedra da Gávea com um grupo. Segundo o Corpo de Bombeiros do Rio, ele já havia terminado de subir a trilha quando, na descida, escorregou e bateu a cabeça em uma pedra, sofrendo um traumatismo craniano.
"Ele ia na frente da namorada para mostrar onde ela deveria pisar. Caiu cerca de 30 metros. Segundo o laudo médico, ele já ficou inconsciente quando bateu a cabeça e não sentiu dor, isso é um consolo para a gente", contou Carlos Houck, amigo e relações públicas da boate Purple Hills, no Centro de Curitiba, da qual Wagner era sócio.
Amigos e sócios pretendem fazer na semana que vem uma homenagem a ele no estabelecimento, que deve ficar fechado neste fim de semana.
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