Sting: sem dom para as rimas| Foto: Arquivo Gazeta do Povo

Cerca de cinqüenta pessoas participaram, na tarde desta quinta-feira (25), do enterro do corpo do guarda municipal Lorival Alves Bezerra Filho 50 anos, morto a pedradas na madrugada de quarta-feira (24), na Cidade Industrial de Curitiba. Ele foi homenageado pelos colegas da Guarda Municipal. Os familiares ainda estão inconformados com a violência.

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De acordo com informações da Delegacia de Homicídios, o guarda estava trabalhando e fazia a segurança de um dos almoxarifados da Fundação Cultural de Curitiba, no conjunto Osvaldo Cruz, na CIC. Ele teria escutado barulhos a alguns metros do local onde trabalhava. Bezerra teria avistado alguns jovens atirando pedras e pedaços de tijolos contra uma estação tubo e tentou conter os vândalos.

O guarda foi atingido por diversas pedradas e tijoladas. O laudo do Instituto Médico Legal aponta que Bezerra morreu em decorrência a uma seqüência de agressões. A vítima sofreu traumatismo craniano, além de ter o rosto desfigurado e os dentes quebrados no ataque.

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Bezerra já trabalhava há 24 anos e faltavam apenas dois para se aposentar. Por ser antigo no serviço, ele fazia parte do quadro especial da Guarda Municipal que não anda armado, pois não recebeu treinamento. Ainda não há suspeitos do crime. Segundo do delegado Jaime da Luz, da Delegacia de Homicídios, o corpo do guarda foi localizado a cerca de 800 metros do local onde ele trabalhava. Bezerra pode ter perseguido o grupo de pessoas, que depois teriam atacado, acredita o delegado.

Em entrevista ao Paraná TV, o irmão da vítima, Henrique Bezerra, disse que a família espera que os culpados sejam encontrados e punidos exemplarmente. "A sociedade já está clamando por justiça há muito tempo e continua sempre a mesma coisa", afirma.