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Uma jovem de aproximadamente 22 anos, ainda não identificada, foi encontrada morta ontem pela manhã em um terreno baldio na Rua Iriri, próximo ao Colégio Pilar, no Bairro Alto, em Curitiba. O corpo estava carbonizado, o que dificultou o trabalho do Instituto Médico Legal (IML). Somente depois da autópsia foi comprovado que se tratava de uma mulher e não de um transexual, como era previsto, já que o corpo tinha silicone nos seios e nas nádegas.

Segundo a Delegacia de Homicídios de Curitiba, a jovem foi encontrada com as mãos amarradas e sinais no pescoço que indicam um possível enforcamento. Como ela estava agachada, a possibilidade de que tenha havido estupro antes do assassinato não foi descartada. De acordo com moradores do bairro, a moça era uma provável moradora da região. "É comum ver meninas no terreno brincando com cachorros. Ela deve ter sido uma vítima", diz um dos moradores, que pediu para não ter o nome revelado. Outros afirmam que o local é freqüentado por traficantes e usuários de drogas. A reportagem esteve na rua e encontrou diversos tocos de cigarro de maconha jogados no lugar do assassinato. "À noite, o terreno fica muito escuro, não dá para perceber o movimento", afirma outro morador, que diz não ter visto nada de anormal. "Trabalho o dia todo. Cheguei meia-noite em casa e não tinha fogo nenhum por ali", comenta.

O assassinato, a princípio, teria ocorrido no sábado ao entardecer. Os policiais da Delegacia de Homicídios encontraram o corpo às 9 horas de ontem, após uma denúncia anônima. Até o fechamento desta edição, o IML não tinha conseguido identificar a vítima e nenhum familiar havia entrado em contato.

Um caso semelhante aconteceu no dia 21 de agosto, quando o corpo da universitária Ana Cláudia Caron foi encontrado queimado em um matagal em Almirante Ta-mandaré, na região metropolitana de Curitiba. Após ter sido seqüestrada em frente à academia que freqüentava, Ana Claudia foi roubada, sofreu violência sexual e em seguida foi morta com um tiro na boca. Os dois autores do crime jogaram gasolina no corpo e atearam fogo para dificultar a identificação.

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