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O corpo da paranaense Viviane Bueno, de 31 anos, chegou às 4 horas desta sexta-feira (23) a Ortigueira, região Central do Estado. Viviane foi morta na sexta-feira passada (16) em Newark, Nova Jérsei, nos Estados Unidos. O velório é realizado na residência dos pais de Viviane, na Avenida Farroupilha, em Ortigueira.

Ainda bastante abalado pelo assassinato da filha, Antônio Bueno afirmou que vai buscar a neta de 3 anos que está nos Estados Unidos. "Agora tem que tratar de ir buscar a neta, mas isso só na semana que vem. Ainda não tem nada definido", explicou o avô.

De acordo com Bueno, a neta ficou sob os cuidados de uma amiga de Viviane. Às 16 horas será realizada uma missa de corpo presente na Matriz São Sebastião e o enterro está previsto para as 17 horas, logo após a missa, no Cemitério Municipal.

Violência

O crime ocorreu na noite de sexta (16) na cidade de Newark, distante 17 quilômetros de Nova Iorque. O assassinato foi cometido por Elias Prodelik, amigo de infância e atual marido de Viviane após uma discussão. A filha do casal presenciou o assassinato. O casal estava formalmente separado há dois meses e, em uma visita à filha, Prodelik pediu para dormir na casa da ex-mulher e a briga começou, culminando com um golpe de faca fatal.

Prodelik confessou o crime e está preso. A filha do casal, que testemunhou o crime e foi encontrada ensangüentada pela Polícia, está com um casal de amigos.

Bancária que chegou a cursar Direito, Viviane foi para os EUA para trabalhar limpando casas. Há quatro anos em solo norte-americano, ela continuava como imigrante ilegal, mas já tinha até conseguido montar uma empresa de prestação de serviços de limpeza. Prodelik imigrou há sete anos e trabalhava como pintor de pontes.

Caso Carla

Na mesma cidade de Newark, outro caso de polícia envolveu uma paranaense há pouco mais de um ano. Desde 9 de fevereiro de 2006, a estudante Carla Vicentini, 23 anos, está desaparecida. Ela foi vista pela última vez saindo com um homem de um bar perto de onde morava junto com outra brasileira. Desde então, nunca mais foi vista.

A família é de Goioerê, na Região Noroeste do Paraná, e jamais perdeu a esperança de que as autoridades norte-americanas pudessem descobrir o paradeiro da estudante. Mas até esta terça-feira nenhuma pista concreta foi achada.

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