Maringá - Os corpos de Dayana Francisquini Cervi, 25 anos, e dos filhos, Felipe, 4 anos, e Thaís, 7 anos, mortos em um incêndio que atingiu um edifício residencial em Londres no início de julho, devem demorar mais duas semanas para chegar ao Brasil. A informação é da mãe de Dayana, Elza Francisquini, que mora em Londres e está acompanhando o processo de remoção dos corpos.
A demora se deve principalmente ao laudo que vai apontar a causa da morte de Dayana. O documento, segundo autoridades britânicas, ficará pronto em aproximadamente dez dias. Depois da conclusão do laudo, serão necessários cerca de três dias para que os corpos sejam liberados, para então ser feito o transporte até o Brasil. Até agora foram concluídos somente os laudos realizados nos corpos de Felipe e Thaís, que apontaram morte por asfixia. "É muito difícil ficar esperando o laudo [da Dayana]. Está sendo um sofrimento muito grande para todos nós", diz Elza.
Os corpos serão enterrados em um cemitério de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. A família informou que já tem o montante necessário para o traslado dos corpos. Nos dias seguintes à tragédia, eles chegaram a divulgar o número de uma conta bancária no Brasil para arrecadar o dinheiro, cujo valor a família não sabe estimar as estimativas iniciais eram de R$ 45 mil por corpo.
Dayana e os filhos morreram em um incêndio que atingiu o edifício Lakanal House, onde moravam, em Londres. Mesmo com 100 homens e 19 veículos combatendo o fogo, os bombeiros não foram capazes de evitar a morte dos três brasileiros e de outras três pessoas, entre elas um bebê de 3 semanas. Dayana tinha 26 anos, era natural de Maringá e foi criada em Pinhais. Ela foi para a Inglaterra há seis anos, quando conheceu o marido, Rafael Cervi, catarinense que trabalha como garçom e que estava fora de casa quando aconteceu o incêndio.
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