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Durval Antunes Filho, diretor do grupo Dom Bosco | Jonathan Campos/ Gazeta do Povo
Durval Antunes Filho, diretor do grupo Dom Bosco| Foto: Jonathan Campos/ Gazeta do Povo

Média

O Inep não divulga o ranking com a média das escolas, mas sim a nota obtida por cada instituição na redação e nas provas objetivas das quatro áreas de conhecimento cobradas no Enem: ciências da natureza, ciências humanas, matemática e linguagens. O cálculo da média, no entanto, pode ser feito por meio da soma das notas obtidas nas provas objetivas, dividindo o resultado por quatro.

Depois de ter a nota revisada, o Colégio Dom Bosco assumiu o primeiro lugar entre as escolas paranaenses com melhor pontuação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2012. Assim como ocorreu com várias outras escolas do país, o colégio não apareceu na listagem divulgada no dia 26 de novembro. Ontem, a instituição teve o pedido de reexame deferido, e a média divulgada foi de 690,1 pontos, suficiente para colocá-lo na 16.ª posição no ranking nacional, até agora.

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Desde a divulgação dos resultados, escolas privadas que tradicionalmente alcançavam boas notas no exame, e não apareceram na lista, reclamaram junto ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) sobre a ausência de suas notas. Até segunda-feira foram 59 escolas a entrarem com recurso. O Dom Bosco é um dos 17 colégios em todo o Brasil que tiveram o pedido deferido.

Segundo o Inep, as escolas que não constavam na lista inicial apresentavam alguma irregularidade nas informações inclusas pelos estudantes no momento da inscrição no Enem, o que fazia com que o cadastro não conferisse com os dados do Censo. O problema poderia ocorrer, por exemplo, se um aluno que já havia deixado o colégio se inscrevesse no exame como ainda sendo estudante da instituição.

O problema não ocorreu com a mesma frequência em anos anteriores porque era possível aos diretores de cada escola conferir os dados digitados por seus alunos, e corrigi-los, caso necessário. Na edição desse ano, essa opção só ficou disponível após a divulgação dos resultados, e somente às escolas que pedissem reexame. Até o fechamento dessa edição, o instituto não informou o motivo da mudança.

Inclusões

Embora o prazo para que as escolas entrem com recursos tenha acabado ontem, não há previsão para o término das análises, o que deixa em aberto a possibilidade de mais mudanças no ranking por tempo indeterminado. A assessoria do Inep afirmou que não serão divulgadas quais escolas entraram com pedido de revisão, nem a quantidade por estado.

As correções começaram no dia seguinte à divulgação dos resultados, com mudança até na primeira colocação do ranking nacional. O Colégio Objetivo Integrado, de São Paulo, alcançou média 740,8 nas provas objetivas, a mais alta do país, e não foi sequer mencionado na lista original. Vários dos colégios omitidos que tiveram a nota reexaminada estavam entre os 30 melhores. Para o diretor-ge­ral do grupo Dom Bosco, Durval Antunes Filho, a correção fez justiça. "Vimos que o estado não tinha uma escola nem entre os 100 melhores, então, colocar o Paraná entre as 20 nos deixa muito contentes."

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