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A Corregedoria da Polícia Militar investiga 19 pessoas por suspeita de envolvimento na chacina ocorrida em Osasco e Barueri, ambas a Grande São Paulo. Entre os suspeitos, 18 são policiais militares.

A informação foi divulgada neste sábado (22) pelo “SPTV”, da Rede Globo.

Na noite de quinta (13), 18 pessoas morreram e seis ficaram feridas nas duas cidades, em um intervalo de três horas. Os crimes ocorreram dentro de um raio de 10 km.

Estariam sendo investigados 11 soldados, 2 cabos e 5 sargentos da PM. O último suspeito seria o marido de uma policial.

Em nota que não trata do assunto, a SSP (Secretária de Segurança Pública) não confirmou as informações e disse apenas que “a Força Tarefa formada por policiais civis e técnicos científicos mantém diligências para esclarecer as mortes ocorridas no último dia 13 em Osasco e Barueri”. Segundo o texto, “a Corregedoria da Polícia Militar apoia os trabalhos.”

Chacina

Na terça-feira (18), a Corregedoria começou a ouvir todos os policiais militares que trabalhavam em Osasco e Barueri, na Grande SP, na noite da chacina mais violenta do ano.

Foram convocados 32 PMs para prestar depoimento. São homens e mulheres do 42º batalhão, de Osasco, e do 20º batalhão, em Barueri, que prestarão depoimentos na condição de testemunhas para, segundo o governo, colaborar nas investigações.

O secretário da Segurança de São Paulo, Alexandre de Moraes, disse na segunda (17) que a polícia já tem nomes de possíveis envolvidos na chacina. Sem dar detalhes se são policiais, Moraes informou que essas pessoas foram “indicadas” por testemunhas e estão sendo investigadas para serem tratadas como suspeitas. “Avançamos muito”, disse o secretário, que também afirmou que os ataques foram praticados por ao menos dez pessoas, divididas em três grupos.

“Nós conseguimos definir a existência de três grupos distintos. Um grupo que atuou em Barueri, porque as armas são as mesmas nos dois eventos de Barueri, não só os estojos encontrados no local do crime, como também os projéteis nas vítimas. E dois grupos diferentes, que atuaram com armas diferentes, com veículos tem diferentes também em Osasco.”

Na sexta-feira (14), horas após a contagem oficial de mortos e feridos dos ataques na noite passada, o secretário informou que a Corregedoria da corporação só entraria na apuração se houvesse fortes indícios da participação de policiais militares no crime.

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