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Os funcionários dos Correios decidiram permanecer em greve, após reunião nesta quarta-feira (28) entre a Federação Nacional de Trabalhadores de Empresas de Correios e Similares (Fentect) e representantes da empresa. Os grevistas rejeitaram a proposta dos Correios de reajuste salarial e do pagamento de horas não trabalhadas durante a greve, durante encontro em Brasília.

A paralisação dos funcionários da empresa teve início no dia 14 de setembro. Na quinta-feira (29), o movimento entra no 16° dia de paralisações. Segundo o diretor de mobilização sindical do Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Paraná (Sintcom-PR), Anderson Antônio Baesso, não houve negociação porque os Correios não aceitam propostas sem que haja descontos das horas não trabalhadas durante a greve. "As negociações não vão andar dessa maneira, sem que haja flexibilidade por parte deles".

A direção dos Correios sugere que os dias parados sejam descontados de forma parcelada e disse, em nota, que já havia flexibilizado a proposta. Além disso, a empresa oferece reajuste de 6,87% sobre o salário e benefícios dos funcionários. Os Correios também sugerem aumento linear R$ 80 a partir de janeiro de 2012 e abono imediato de R$ 500. O reajuste, de acordo com a empresa, representa aumento real de 9,9% no salário base inicial da categoria.

Os grevistas pedem, entre outras reivindicações, piso salarial de R$ 1.635, além de aumento linear de R$ 200, reposição da inflação em 7,16%, e reajuste de 24,76% para reposição de perdas salariais entre os anos de 1994 e 2010.

De acordo com Baesso, um ato em Brasília está sendo programado para o dia 4 de outubro para pressionar o governo federal. A manifestação será conjunta com os bancários, que também estão em greve, desde terça-feira (27). Representantes de todos os estados deverão participar.

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