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Os funcionários dos Correios no Paraná decidiram iniciar uma greve por tempo indeterminado no estado a partir das 22 horas de ontem. O motivo da paralisação é o suposto descumprimento do dissídio coletivo pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) com a criação do Postal Saúde, que é considerado pela categoria uma "terceirização" do plano de saúde dos trabalhadores.

A decisão pela greve foi tomada em assembleias organizadas pelo Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Paraná (Sintcom-PR) e realizadas em Curitiba, Maringá, Ponta Grossa, Lon­­drina e Cascavel. Na capital, cerca de 200 trabalhadores participaram.

Hoje pela manhã, o Sindicato deve divulgar informações sobre a adesão ao movimento grevista. A maior concentração em Curitiba é nas proximidades da sede dos Correios, na avenida João Negrão, no centro. Além dos escritórios administrativos, a região concentra uma dos maiores centros de distribuição da empresa e a sede do sindicato.

No site do Sintcom-PR, os trabalhadores justificavam a paralisação em nota sobre a greve: "Queremos, sim, a melhoria dos serviços e procedimentos, mas não vamos aceitar a cobrança de mensalidade e não vamos permitir que retirem nosso maior benefício!".

Empresa

Durante a tarde, antes da confirmação da greve, a assessoria de imprensa dos Correios informou, por telefone, que a greve teria "motivos políticos" e o acordo coletivo não teria sido quebrado.

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