| Foto: Átila Alberti/Tribuna do Paraná

Mais de 300 veículos – a maioria viaturas da Polícia Civil e da Guarda Municipal – participaram do cortejo em homenagem ao investigador Nielsen Custódio da Silva, 36 anos, morto na noite de terça-feira (28). O corpo do policial foi velado em uma das capelas do Cemitério Municipal e, em seguida, seria levado até o Rio de Janeiro – onde moram os familiares dele.

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O clima no Cemitério era de muita tristeza e revolta. Com uma salva de tiros, os policiais despediram-se do colega. “Era um grande policial, sempre disposto a qualquer tarefa e função. Estava sempre alegre e animava os colegas”, lamentou, visivelmente emocionado, o delegado Rafael Vianna, titular da Delegacia de Furtos e Roubos (DFR), onde Nielsen estava lotado.

“A Furtos e Roubos e o Cope vão buscar esses quatro elementos e eles vão responder pelo que fizeram. Esse crime não vai ficar impune de maneira alguma”, garantiu Rafael.

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O secretário de Segurança Pública, Wagner Mesquita, afirmou que a forma com que o investigador foi morto é decorrente da natureza da atividade policial. “Esse é o ônus da profissão. A atividade policial é ininterrupta, é 24 horas”, comentou.

Wagner falou sobre a possibilidade de os bandidos terem identificado Nielsen como policial e, por isso, disparado contra ele. “O que aconteceu naquele momento só teremos certeza com o final do inquérito policial”, complementou.

O cortejo acompanhou o carro que transportava o corpo do investigador do cemitério até a BR-116, passando pelo Palácio Iguaçu, via rápida sentido Santa Cândida, Avenida Marechal Mascarenhas de Moraes e Trevo do Atuba.

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Acidente

A passagem da carreata pelo Cabral por pouco não terminou em tragédia. Quando os veículos passavam pela Rua Deputado Joaquim José Pedrosa, quase esquina com a Rua Flavio Dallegrave, no Cabral, um homem de aproximadamente 40 anos foi atropelado por uma motocicleta da Guarda Municipal, que fazia a escolta do cortejo.

Mesmo com os avisos dos guardas para não atravessar, o homem desobedeceu e tentou atravessar a via rápida. O guarda que pilotava a motocicleta tentou evitar o acidente, freando e jogando a moto para o outro lado, mas mesmo assim o pedestre foi atingido.

Apesar do susto, o homem teve apenas ferimentos leves. O guarda também machucou o pé e o braço. Os dois foram atendidos pelo Siate.