• Carregando...

Brasília – A CPI do Apagão Aéreo começou a funcionar há apenas uma semana, mas seus integrantes já cogitam ir aos Estados Unidos para ouvir os depoimentos dos dois pilotos norte-americanos Jan Paul Paladino e Joseph Lepore, envolvidos no acidente com o boeing da Gol, em 29 de setembro, quando 154 pessoas morreram. Paladino e Lepore pilotavam o jato Legacy que se chocou com o avião da Gol. Além dos pilotos, a CPI aprovou a convocação de mais dez pessoas, entre elas o presidente da Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), Frederico Fleury Curado, e o presidente da Gol, Constantino Júnior.

"Acho muito difícil eles (pilotos) virem ao Brasil para depor. Se eles não vierem vamos sugerir que um grupo de deputados da CPI vá aos Estados Unidos para ouvi-los", defendeu o deputado Carlos Willian (PTC-MG). "Se os pilotos ficarem impossibilitados de vir ao Brasil, um grupo da CPI poderá se deslocar para os Estados Unidos", emendou deputado Pepe Vargas (PT-RS). "A Polícia Federal já pediu o indiciamento dos dois pilotos ao Ministério Público. Não podemos deixar que esse depoimento seja feito por carta rogatória", argumentou o primeiro vice-presidente da CPI, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). No depoimento por carta rogatória, a CPI envia as perguntas para os pilotos e um juiz norte-americano fica encarregado de questionar Paladino e Lepore.

Em uma sessão que durou mais de três horas, a CPI do Apagão Aéreo aprovou ontem 53 requerimentos, com a convocação de 12 pessoas e pedidos de cópias de documentos sobre o acidente entre o avião da Gol e o Jato Legacy.

Os primeiros depoimentos foram marcados para a semana que vem. Na terça-feira, dia 15, a comissão vai ouvir o depoimento do delegado Renato Sayão Dias, da Polícia Federal, que preside o inquérito sobre o acidente com o avião da Gol.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]