A CPI dos Correios terá novas regras de funcionamento a partir da próxima semana. O relator da comissão, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), disse que os trabalhos dos 64 parlamentares, entre titulares e suplentes, vêm sendo aprimorados a cada dia, mas é preciso que eles ocorram de forma mais organizada.
- Temos dificuldades burocráticas internamente. É só vocês ficarem ali na porta e ver que sai um parlamentar e entra outro. Tem uns 10 ou 15 que fazem ponto ali. As informações às vezes saem desencontradas, porque se um técnico estiver fazendo um levantamento ele passa uma informação e meia hora depois passa outro dado - afirmou.
O relator informou que para acabar com esses desencontros de informações haverá novas regras para acesso aos documentos em análise e para se obter informações. Deputados e senadores, acrescentou, terão uma hora pela manhã e uma hora à tarde para ter acesso aos trabalhos da CPI.
- Estamos organizando os trabalhos e a partir da semana que vem todo parlamentar terá acesso a tudo, mas com horários - disse Serraglio.
Também a partir da próxima semana, os documentos e os técnicos estarão à disposição dos parlamentares para dar as explicações necessárias sobre o andamento das investigações.
- Fora desses horários, nós temos que trabalhar. É fácil o pessoal ficar no Plenário batendo, dizendo que está tendo dificuldades - lembrou.
Segundo o deputado, quatro deputados vão ajudar diretamente na condução dos trabalhos da comissão. Em relação à fixação de horários para acesso aos trabalhos, caberá ao deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) implantar o esquema de trabalho. Ele vai comandar a organização interna da CPI, "até para que a gente possa ter uma resposta mais efetiva, em cima das próprias demandas".
- Membros da CPI dão por certo que Dirceu terá que depor
- Delúbio intermediou pagamento de dívida do governo com bancos, diz revista
- Vice-presidente do PT diz que eleição no partido está esvaziada
-
Ato de Bolsonaro no Rio reforça reação à censura e busca união da direita nas urnas
-
Entenda o papel da comissão do Congresso dos EUA que revelou os pedidos sigilosos de Moraes
-
PF usou VPN para monitorar publicações de Rodrigo Constantino no exterior
-
Brasileiro é o maior pagador de impostos do Paraguai: “É fácil de entender e mais barato”
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil