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Brasília – O presidente da CPI dos Correios, o senador Delcídio Amaral (PT-MT), e o presidente do Conselho de Ética da Câmara, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), decidiram ontem em reunião que os dois órgãos vão trabalhar em conjunto como forma de evitar o chamado acordão com o objetivo de salvar parlamentares dos processos de cassação. A CPI e o Conselho vão compartilhar documentos.

Segundo o deputado Ricardo Izar, hoje, a comissão já enviará alguns documentos solicitados pelo Conselho de Ética.

O senador Delcídio Amaral enfatizou a necessidade de dar respostas para evitar a desmoralização do Congresso. "A CPI vai abastecer o Conselho com toda documentação possível. Vamos ficar muito atentos sobre a possiblidade de acordo. Além disso, é preciso dialogar com as lideranças partidárias para que possamos terminar esse processo de cassação de forma compatível com o que foi apurado", disse o senador Delcídio.

O deputado Ricardo Izar enfatizou a necessidade do trabalho conjunto também para análise da documentação. "Precisamos fazer um trabalho conjunto de análise de todos os documentos. Qualquer indício de acordo, vamos denunciar, vamos reagir", disse o deputado.

Processos

Ricardo Izar reafirmou que o Conselho deve concluir de seis a oito processos na convocação extraordinária.

O presidente do órgão manifestou desagrado pelo adiamento do processo contra o deputado Pedro Corrêa (PP-PE), motivado pela transferência do depoimento do deputado Mário Negromonte (PP-BA) de ontem para a próxima segunda-feira. Negromonte foi arrolado como testemunha de defesa de Corrêa.

Ricardo Izar disse que o papel do Conselho é evitar qualquer manobra para adiar os processos. "Caso Negromonte não venha novamente para depor, a fase de instrução probatória do processo será encerrada mesmo assim", avisou.

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