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Brasília – Um artifício regimental usado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), vai atrasar a abertura dos processos que poderão levar à cassação do mandato de três senadores acusados de envolvimento com a máfia das ambulâncias. Com a manobra, os processos contra os senadores Ney Suassuna (PMDB-PB), Magno Malta (PL-ES) e Serys Slhessarenko (PT-MT) só deverão ser abertos depois das eleições de outubro próximo. Até lá, os senadores poderão renunciar a seus mandatos caso queiram escapar do processo.

A sobrevida política e o tempo a mais dado aos senadores foi possível porque Renan Calheiros enviou ao Conselho de Ética do Senado uma denúncia, e não uma representação, contra os três parlamentares.

Deputados

Na Câmara, o Conselho de Ética abriu processo de cassação contra 67 deputados acusados de envolvimento na máfia dos sanguessugas. É a primeira vez que um número tão grande de parlamentares corre o risco de perder o mandato. "Estamos passando por um período diferente. O volume de processos é uma novidade", disse o presidente do conselho, Ricardo Izar (PTB-SP). A CPI promete divulgar hoje os nomes dos 27 novos parlamentares que serão investigados pelo Supremo Tribunal Federal.

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