A CPI da Pedofilia realizará audiências públicas, entre 18 a 20 deste mês, com a tomada de depoimentos de diversas pessoas envolvidas em denúncias de exploração sexual de crianças e adolescentes em Catanduva (SP). As vítimas dos abusos também devem ser ouvidas, ajudando nas investigações sobre a possível existência de rede de pedofilia que estaria atuando na região.

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Os depoimentos vão começar a ser tomados após a realização de audiência com a juíza Sueli Juarez Alonso, da Vara da Infância e da Juventude da cidade.A juíza, em conjunto com o juiz Celso Maziteli Neto, da 1ª. Vara Criminal de Catanduva, determinou a reabertura do caso, após a conclusão de inquérito e a prisão do mecânico José Barra Nova de Melo, único responsabilizado pelos crimes até agora.

A retomada das investigações foi motivada por indícios da existência de outros criminosos. De acordo com justificação de requerimento aprovado na CPI para realização das oitivas, há a suspeita de que o mecânico seja o aliciador das crianças, as quais teriam sofrido abusos praticados por pessoas "pertencentes a estratos sociais mais elevados de Catanduva".

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Ainda conforme informações da CPI, seis mães de vítimas relataram à juíza que os filhos "teriam sido levados a uma casa de classe média alta, onde havia quartos com banheiras e piscina", relatando ainda a existência de uma "caminhonete de luxo preta, que buscava as crianças na porta da escola para levá-las aos locais dos abusos sexuais".

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