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São Paulo - Todas as 2 mil vigas dos viadutos, pontes e passagens de nível do Trecho Sul do Rodoanel Mário Covas serão vistoriadas pelo Conselho Regional de En­­genharia, Arquitetura e Agro­nomia de São Paulo (Crea-SP). Uma equipe com integrantes do conselho, das empreiteiras que constroem as pistas e do De­­senvolvimento Rodoviário S.A. (Dersa), empresa ligada ao governo estadual responsável pelas obras, começa os trabalhos na próxima segunda-feira.

"Precisamos saber se as vigas usadas em todo o Trecho Sul estão em condições de serem usadas, se têm as mesmas características das outras, quais são do mesmo lote (das vigas que caíram na sexta-feira passada), se têm o mesmo padrão de qualidade. Nosso foco são as (vigas) pré-moldadas", afirmou Ademir Alves do Amaral, superintendente operacional e chefe de fiscalização do Crea.

Segunda-feira, o presidente do con­­selho, José Tadeu da Silva, já ha­­via dito que a colocação de apenas quatro das cinco vigas de susten­­tação da estrutura da ponte é uma provável hipótese da causa do desabamento que feriu três pessoas na noite de sexta-feira. Trabalha-se também com a hipótese de a viga acidentada ter sido danificada durante o transporte desde o canteiro central da empreiteira, que fica a cerca de dois quilômetros da ponte em construção na Rodovia Régis Bittencourt (BR-116) ou mesmo que o processo de fabricação da peça pré-moldada não tenha sido adequado.

O Ministério Público Federal (MPF) cobra da Dersa explicações so­­bre o acidente no Rodoanel. O pro­­curador da República José Ro­­berto Pimenta Oliveira quer documentos sobre o desabamento em dez dias para poder acompanhar as investigações.

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