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Uma criança de quatro anos ficou gravemente ferida após ser atingida por um tiro na nuca na manhã de segunda-feira (1º), por volta das 11 horas, no bairro Novo Mundo, em Curitiba. O menino teria sido baleado após uma discussão entre a mãe e o padrasto. O homem suspeito de ter atirado foi preso, nesta tarde de terça-feira (2), por porte ilegal de arma.

Segundo informações da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que assumiu a investigação do caso, o homem teria saído de casa após brigar com a mulher, mas retornou armado. Em depoimento, ela contou que estava em um dos cômodos da casa quando escutou o tiro e, ao sair para ver o que havia acontecido, encontrou o filho caído com um ferimento na cabeça. A mulher então pediu socorro para um casal que passava pela rua para levar a criança até o Hospital do Trabalhador.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), responsável pelo Hospital Trabalhador, informou, às 16 horas desta terça, que o estado do menino é grave, porém, estável. Ele está internado na Unidade de Terapia Intensiva do hospital.

Suspeito preso

Dois homens foram presos por posse ilegal de arma, na tarde desta terça-feira (2), em Curitiba, pela Polícia Militar, e um deles é o padrasto do menino que teria atirado contra o menino. Os dois foram encaminhados ao 8º Distrito Policial (8º DP), no bairro Portão, em Curitiba.

O delegado Renato Figueiroa, titular do 8º DP, explicou que a PM levou dois homens à delegacia porque eles estavam com um revólver calibre 38. Um jovem carregava a arma em uma mochila e entregava ao padrasto suspeito quando os dois foram flagrados. "O rapaz com a mochila alegou não ter conhecimento do que tinha dentro da mochila, que tinha sido ordenado apenas a entregar a mala."

Figueroa aponta que há suspeitas de que a arma encontrada seja a mesma utilizada na tentativa de homicídio ao menino de quatro anos. Ele vai encaminhar as informações à DHPP, que investiga o caso. Um pedido de confronto balístico deve ser realizado para verificar a compatibilidade da arma usada no crime e a apreendida nesta terça.

Quanto ao disparo que atingiu o garoto, o padrasto disse que vai se reservar ao direito de falar apenas em juízo. O delegado enfatizou que a prisão ocorreu por causa da posse ilegal de armas, e que as investigações no caso do garoto continuam.

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