menina de 4 anos morreu em um hotel de luxo em Águas de São Pedro (a 184 km de São Paulo), na segunda-feira, quando brincava no playground. Inês Schaller foi atingida no tórax pela viga do balanço e teve uma parada cardíaca provocada por perda de sangue. A família mora na França, mas passava férias no Brasil. O corpo dela foi enterrado ontem, em São Paulo.
Uma perícia feita no brinquedo concluiu que o material estava deteriorado e que houve falha de manutenção. Segundo o perito criminal Jefferson Willians de Gaspari, uma das extremidades da viga superior de madeira tinha o "encaixe comprometido por intempéries", ou seja, pela ação de sol e chuva.
Em nota, o Grande Hotel São Pedro informou que o playground passou por uma "reforma completa" em 2011 e que "lamenta profundamente" o ocorrido. Disse ainda estar prestando "total assistência" à família da menina e contribuindo nas apurações.
Sem lei
O Brasil não tem lei que regulamente a segurança dos parquinhos infantis, sejam públicos ou privados. Com isso, também não há definição sobre de quem é a responsabilidade pela fiscalização. "A falta dessa legislação permite que esses ambientes possam ser feitos de qualquer forma", diz Alessandra Françóia, coordenadora da ONG Criança Segura. A instituição defende a aprovação do projeto do deputado federal Weliton Prado (PT-MG), que torna lei as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para parques infantis.
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