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O menino de sete anos, que morreu carbonizado em uma casa que pegou fogo na noite de quarta-feira (26), em São José dos Pinhais, região metropolitana, pode ter, acidentalmente, iniciado o incêndio. Esta é a principal hipótese com a qual trabalha a delegacia de São José dos Pinhais, a partir das investigações realizadas nesta sexta-feira (28). A casa ficava à Rua Deputado Arnaldo Faivro Busato, próximo ao terminal Afonso Pena, e ficou completamente destruída.

Segundo o chefe de investigações da delegacia, José Carlos Colaço, em conversas informais com equipes da divisão, familiares da vítima informaram que, no instante em que o incêndio começou, o menino brincava sozinho na cozinha. A polícia aguarda a conclusão de um laudo do Instituto de Criminalística (IC), que deve apontar as causas do incidente e em que cômodo da casa o fogo começou.

As outras pessoas que estavam na residência eram uma adolescente de 16 e uma menina de quatro anos. A jovem conseguiu pegar a criança no colo e fugir, mas não teve tempo de socorrer o garoto. Quando o incêndio já estava em estágio avançado, um vizinho chegou a entrar na casa em chamas para tentar socorrer o menino. Ele teria visto o garoto tentando se esconder sob uma mesa, mas o homem não conseguiu retirar o menino do local.

O pai da vítima estava trabalhando fora quando a casa pegou fogo. A madrasta do garoto, que estuda à noite, estava na escola no momento do incidente. A polícia investiga se houve omissão ou negligência por parte do casal, que pode ser responsabilizado pela morte do menino. De acordo com Colaço, eles devem prestar depoimento na segunda-feira (31).

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