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Indicações

• Colônia de Férias – indicada para quem gosta de atividades físicas e artísticas e de se entrosar com outros colegas.

• Cursos – boa opção se a criança realmente quiser fazê-lo.

• Casa de parentes ou da babá – depende da afeição da criança às pessoas que vão recebê-la.

• Viagem sem os pais - Indicada a partir dos 8 anos. A criança deve saber antes para onde vai. Se nunca viajou de avião, não convém mandá-la sozinha em sua primeira experiência.

Amanhã a rotina doméstica vai mudar. Em vez da correria para cumprir horários e fazer a lição de casa, a criançada vai começar a curtir o recesso escolar de julho. A fase é importante, dizem os especialistas, para que as crianças de todas as idades descansem e exerçam atividades prazerosas. "É um período extremamente relevante para o repouso do cérebro, ruptura da rotina e de descanso para se preparar para começar um novo semestre de aulas", diz o neuropsicólogo e professor da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) Egídio Romanelli. "Férias são importantes para todas as idades. Mesmo os bebês precisam de mudança de rotina", completa a psicopedagoga Sabrina Jany Guetta Gelhorn.

As opções são infinitas: colônia de férias, cursos intensivos, ficar na casa dos avós, viajar sem ou com os pais, ficar com a babá, entre outras. Qual é a ideal? Segundo Sabrina, não existem regras gerais pré-estabelecidas, mas os hábitos e a educação da família têm de ser levados em conta na hora de escolher. "A decisão final é dos pais, mas não deve ser imposta, e, sim, composta com os filhos, dentro dos limites e parâmetros da família", opina.

Para a psicopedagoga e coordenadora do curso de especialização em Psicopedagogia na PUC-PR, Evelise Portilho, deve-se incentivar também experiências que possam ajudar na formação da criança. "Nós aprendemos com tudo e com todos, não apenas na escola. É importante que ela desenvolva atividades que a estimulem cognitiva e mentalmente", diz. Contudo, segundo ela, sem exageros. "Não se deve tornar as férias algo maçante", explica.

De viagem marcada para Nova Iorque, nos EUA, o casal de professores Maximiano Pereira da Silva, 62 anos, e Márcia Maria Frigotto, 41 anos, vai aproveitar as férias de julho para ficar mais tempo com as filhas, Maria Luiza, 7 anos, e Helena, 2 anos, e dar a elas a oportunidade de aprender sobre outra cultura. "Fazia tempo que não viajávamos em julho. O importante é que poderemos ficar todos juntos e elas vão estar conhecendo coisas novas", diz Silva.

Além desses cuidados, para Egídio Romanelli, as férias são também uma boa oportunidade de deixar as crianças exercitarem as próprias decisões e as conseqüências que elas podem trazer, mesmo que acabem frustando as expectativas iniciais. "É formativo e desenvolve a maturidade", define.

A assistente social Clarice Cavalheiro dos Santos, 46 anos, e o marido, o empresário Luiz Carlos Gomes dos Santos, 50 anos, sugeriram aos filhos, Arthur, 11 anos, e Gustavo, 9 anos, que eles participassem da colônia de férias oferecida pelo clube que freqüentam. Os meninos ficaram animados e aceitaram na hora. "Vai ser legal, muito divertido", diz Gustavo. "Espero que eles gostem", preocupa-se Clarice.

Nem sempre, entretanto, os pais podem dar oportunidade de escolha para os filhos. Este é o caso do encarregado de produção, Mauro Sérgio Lamounier, 35 anos, e de sua companheira, a inspetora de qualidade, Geni Henrique da Mota, 41 anos. "Nessa época, as crianças estão de férias, mas nós não", diz Lamounier. Por isso, o filho Giovane, de 7 anos, terá de passar as férias na casa da babá. Felizmente, isso não deve ser problema para a família. "Mesmo que tivéssemos outra possibilidade, teríamos de deixar ele um pouco com ela. O Giovane a adora", diz Lamounier.

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