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O corpo de Rafael Oliveira, de 1 ano e 2 meses, desaparecido havia três dias, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), foi encontrado em um rio nas proximidades da Estrada da Graciosa, em Pinhais, próximo ao Alphaville, na manhã deste sábado (27). Segundo a Polícia Militar (PM), as buscas haviam sido retomadas por volta das 8 da manhã, pelo Corpo de Bombeiros.

Rafael estava desaparecido desde o último dia 24. O caso passa a ser investigado pela Delegacia de Pinhais. Segundo o plantonista da Polícia Civil do município, o corpo de Rafael foi encontrado no rio pelos bombeiros, confirmando a hipótese do Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride). A principal tese era de que o menino teria caído no Rio Palmital, que fica atrás da residência da família, no bairro Parque dos Lagos. Chovia e havia muita lama no local, no dia do desaparecimento.

O Rio Palmital nasce em Colombo, cruza Pinhais, deságua no Rio Iraí e segue formando o Rio Iguaçu.

Mãe prepara mamadeira

Na sexta-feira (26), a delegada Iara Dechiche, do Sicride, contou que, segundo os pais da criança, Rafael brincava em um cômodo da casa, no bairro Parque dos Lagos. O pai tinha saído para comprar uma peça do carro, voltou e foi fazer o conserto do veículo, junto com o irmão do menino, de 2 anos. Enquanto isso, a mãe fazia a mamadeira da criança. Quando ela percebeu o sumiço de Rafael, começou a gritar e disse que ele havia caído no rio.

Os fundos da residência dão para o barranco do rio. Na quarta-feira chovia e havia muita lama na área, deixando o chão escorregadio. Uma vizinha acionou o Corpo de Bombeiros. "Os brinquedos dele permaneceram no cômodo. Não sei se essa criança foi atrás do pai", comentou a delegada.

Antes mesmo da chegada dos bombeiros, o pai entrou no rio para procurar o filho, mas não teve sucesso. Rafael tinha começado a andar há pouco tempo, mas, pela proximidade do barranco, Iara acredita que ele possa ter ido até lá. "Como andava faz pouco tempo, ele andava e caía. Mas, como a casa não fica distante do rio, seria de fácil acesso, mesmo se locomovendo com precariedade", disse.

A reportagem não conseguiu contato com o Sicride.

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