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A degradação dos ecossistemas e a transformação de solos férteis em regiões semi-áridas e desérticas foi o tema escolhido este ano pela Unesco (braço das Nações Unidas para a Educação e Cultura) para as atividades das escolas sob a sua chancela.

Em Curitiba, o Colégio Opet do Bom Retiro – uma das três instituições paranaenses autorizadas a usar o selo da Unesco, ao lado de Positivo e Expoente – pôs em prática o conceito no Fórum Mirim da Desertificação, uma série de oito vivências sobre o tema com 173 alunos da faixa etária entre 4 e 10 anos, na Cidade Mirim da escola.

Todas as atividades se desenvolvem nos quatro pólos da Cidade Mirim (de Serviços, Cultural, Político e Ambiental). No de Serviços, por exemplo, onde estão o banco e o supermercado, a idéia é trabalhar o consumo consciente – como a redução no consumo de carne bovina, partindo da lógica de que as pastagens estimulam o desmatamento.

Encerrada cada vivência, os alunos são orientados a fazer um registro, seja na forma de teatro, poema, redação ou desenho. Finalmente, as crianças devem elaborar o seu próprio Código de Ética Ambiental, que será remetido à Unesco como resultado do trabalho.

"Eles fizeram pesquisas para conhecer o tema, que se desdobraram em atividades lúdicas como jogos e dramatizações", explica a coordenadora da Cidade Mirim, Andrea Roscia Costa. Mesmo distantes das áreas ameaçadas de desertificação – comuns no Nordeste – , os estudantes que participam da iniciativa encontraram maneiras de ajudar a combatê-la. "O problema da falta d’água, por exemplo, pode ser evitado se a gente tomar banhos mais rápidos ou fechar a torneira enquanto escova os dentes", ensina Helena Mercer, de 9 anos, aluna da 4.ª série.

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