A partir desta segunda-feira começa a ser oferecida na rede pública de saúde de todo o país a vacina conjugada Pneumocócica 10-Valente. Destinada a bebês entre 2 meses e 2 anos incompletos ao longo deste ano, a vacina protege a criança de meningites, pneumonias, sinusites e otites causadas por dez sorotipos da bactéria Streptococus pneumoniae.
A vacina é a oitava no esquema de imunização infantil. Em Curitiba, estará disponível normalmente nas unidades básicas de saúde, como as demais vacinas para crianças. Na capital, há cerca de 40 mil crianças na faixa etária.
O esquema básico de imunização da pneumocócica 10-Valente que estará em vigor a partir de 2011 prevê a vacinação aos dois, quatro e seis meses. No entanto, nesse primeiro ano, obedecerá a um calendário próprio.
Assim, crianças com até 6 meses de vida precisam tomar três doses, com intervalo de dois meses entre cada uma, mais um reforço após 1 ano de vida; entre 7 e 9 meses, duas doses mais um reforço após completar 1 ano de vida; entre 10 e 11 meses, duas doses; e de 12 a 23 meses, dose única. Isso se deve à diferença na indução da imunidade para as diversas fases do desenvolvimento infantil pois, quanto mais jovem o bebê, mais doses são necessárias para garantir proteção.
Segundo a diretora do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal da Saúde, Karin Luhm, a nova vacina chegou num momento oportuno por causa da campanha de imunização contra a gripe A (H1N1). "As crianças que chegarem às unidades de saúde para tomar a primeira dose da vacina contra a gripe na próxima semana, sairão vacinadas também contra o pneumococo. E quem já tomou a primeira dose contra a gripe, certamente receberá a dose da nova vacina ao retornar para completar o esquema da gripe", explica. A vacina é de aplicação intramuscular e pode ser tomada inclusive pelas crianças que estiverem resfriadas.
Em Curitiba, dos cerca de 700 casos de todos os tipos de meningites registrados por ano, 25 são determinados por pneumococo. A taxa de letalidade é elevada (cerca de 30%). Além disso, a doença também pode deixar sequelas (como surdez e déficit motor).
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