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Pela internet, o objetivo dos golpistas é o mesmo: tirar a maior quantia possível de dinheiro da vítima. O que muda é a forma de abordagem e a maneira de enganar. Nesses casos, são usados e-mails com promoções, alertas e até mensagens pessoais que despertam o interesse do internauta em clicar em algum link ou baixar um arquivo.

Isso faz com que programas espiões (spywares) invadam o computador e facilitem o roubo de senhas e informações de contas, usadas pelo criminoso para fazer movimentações bancárias on-line. "Transações pela internet podem fornecer subsídios aos criminosos para cometer infrações nos caixas eletrônicos também", alerta o delegado Rubens Recalcatti.

De acordo com o delegado Demetrius Gonzaga de Oliveira, titular do Núcleo de Combate aos Cibercrimes (Nuciber), o número de pessoas que são passadas para trás virtualmente, em Curitiba, já chegou a oito por dia. Agora, o total diário está em torno de três vítimas. Ele conta que os internautas têm estado mais atentos, mas, em contrapartida, a criatividade dos golpistas tem evoluído.

Segundo a Federação Brasileira de Bancos, em 2004 foram registradas 327 mil ocorrências de golpes pela internet e com cartões em todo o país. Essas fraudes causaram, no ano passado, um prejuízo de R$ 300 milhões às instituições bancárias. Anualmente, as empresas investem cerca de R$ 6 bilhões em segurança física e R$ 1,2 bilhão em segurança eletrônica. (JO)

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