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A polícia investiga se os atentados foram ordenados de dentro da Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem | Cristiano Couto/Jornal Hoje em Dia
A polícia investiga se os atentados foram ordenados de dentro da Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem| Foto: Cristiano Couto/Jornal Hoje em Dia

Dez ônibus foram queimados na região metropolitana de Belo Horizonte (MG) desde o dia 26 de abril. O último caso aconteceu na madrugada de ontem, quando dois homens em uma motocicleta jogaram gasolina e atearam fogo em um veículo que estava estacionado em um posto de gasolina na região nordeste da capital mineira. Ninguém foi preso. Outros quatro ônibus foram in­­cendiados na noite de domingo, no pátio da empresa Anchieta. A polícia não in­­formou se esse incêndio, que também danificou o telhado da em­­presa, foi criminoso. As autoridades evitam afirmar que os ataques têm ligação.

O Departamento de Investi­ga­ções de Crimes Contra o Patrimônio investiga se a ordem para os ataques partiu de dentro da Peni­tenciária Nelson Hungria, em Conta­gem, na região metropolitana de Be­­lo Horizonte, onde cumprem pe­­na vários chefes do tráfico. No dia 25 de abril, após mudança na direção da penitenciária, agentes apreenderam nas celas 16 aparelhos de telefone celular, 24 chips e 14 armas brancas, além de drogas. Na mesma noite, dez adolescentes incendiaram um ônibus em Contagem.

Após o pente-fino na cadeia, agentes teriam relatado que foram ameaçados de morte por detentos que alegam pertencer à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). "Coincidência ou não, após essa varredura começaram a colocar fogo em ônibus. Algumas ações nós achamos que partiram de dentro [do presídio]", disse o delegado Islande Batista, chefe do Departamento de Investigações de Crimes contra o Patrimônio.

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