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Brasília – O ministro da Defesa, Nelson Jobim, marcou ontem data para o fim da crise aérea: março de 2008. Até lá, segundo o ministro, durante as férias de fim de ano, os passageiros poderão enfrentar problemas, "de conforto, mas não de segurança". "Nas férias de fim de ano pode ter problema de conforto, não de segurança. Podemos ter alguns problemas de regularidade, tanto é que estamos revendo a malha aérea", disse o ministro, ao deixar ontem a Câmara dos Deputados, onde participou de audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional.

Jobim voltou também a afirmar que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) agia com leniência e avisou que a partir de agora as empresas aéreas serão fiscalizadas. "Vamos desenvolver processo de fiscalização da Anac", declarou ele, acrescentando que Solange Paiva, hoje secretária de Aviação Civil, cotada para a presidência da Anac, conhece muito bem o setor. Para Jobim, não há conflito com as empresas. "Há a necessidade de termos um entendimento por meio de cooperação. Existem questões que são previsíveis de problema na malha aérea, meteorologia e eventos. Em Brasília, tivemos avião que arrebentou trem de pouso, isto é imprevisível, mas meteorologia, é relativamente previsível", declarou Jobim, que disse ainda que as empresas não estão participando de forma eficaz no Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea, para dar mais transparência às informações aos passageiros.

À pergunta sobre a saída de Zuanazzi, o ministro Jobim respondeu: "Não é uma questão de programação. Nós fixamos um tipo de metodologia e ele não concorda. A solução é sair mesmo. Então está resolvido. Esse é assunto passado. Agora vamos à recomposição da Anac e nós vamos à efetiva articulação entre os três pilares do sistema aéreo: Decea, Anac e Infraero".

Salários

O ministro disse ontem que trabalhará junto ao governo para que os militares consigam um reajuste salarial até o fim deste ano. Jobim afirmou que "tem esperança".

Segundo ele, há uma questão emergencial provisória para o aumento dos salários dos militares, que tem de ser solucionada. O estudo que existe no Ministério da Defesa é de elevação de 27,62% – 11,24% retroativos a setembro e 11,71% em setembro de 2008. Jobim não quis confirmar que endossará estes índices do trabalho, alegando que estão ainda em análise.

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