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Foz do Iguaçu - Pelo menos 50 cirurgias eletivas deixaram de ser realizadas desde que a direção do Hospital Municipal de Foz do Iguaçu, no Oeste do estado, determinou o fechamento do centro cirúrgico, no dia 1º. A suspensão deve se estender por 15 dias e, segundo a administração, se deve à crise econômica mundial e à queda na arrecadação pública. A situação alarmante fez com que o Conselho Municipal da Saúde (Comus) acionasse o Ministério Público a fim de cobrar iniciativas do gestor municipal.

De acordo com o diretor-geral do hospital, Roberto Almeida, o problema está no déficit de funcionários em toda a rede de saúde municipal. Com contratos vencidos, desde o início do ano, 61 auxiliares tiveram que ser dispensados. Em função da demanda de atendimentos, o volume de horas extras ficou acima do esperado. Enquanto em março foram contabilizadas 2,8 mil horas extras, para este mês estão previstas mais de 3 mil. "Por conta disso, estamos tendo que tomar medidas para a contenção de gastos, readequando a estrutura disponível para equilibrar as contas."

Além do adiamento das cirurgias eletivas nas áreas neurológica, vascular, ortopédica e de pele, entre outras, os leitos de pré e pós-operatório também serão desativados. Na mesma linha, será reduzido em quase metade o número de leitos de pediatria – de 32 para 14 – e de clínica médica – de 54 para 30. Os 11 funcionários da clínica cirúrgica aos poucos serão remanejados para outros setores onde a procura é maior. Estão sendo convocados parte dos selecionados no último concurso público, em especial para os cargos de auxiliar de enfermagem.

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