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Curitiba – As vendas de pacotes turísticos diminuíram 20% em média desde novembro, segundo o Sindotel, sindicato que representa os hotéis, bares, restaurantes e similares de Curitiba. A comparação foi feita com o mesmo período do ano passado.

Mas depois da queda nas vendas de pacotes turísticos de 5% entre 20 de novembro e 8 de dezembro, as agências curitibanas da rede nacional CVC Turismo voltaram a vender normalmente esta semana. "O pior já passou.

A crise aérea não nos afetou tanto quanto outras agências porque este ano muita gente trocou a viagem aérea pelo cruzeiro marítimo", explica o gerente de vendas Ricardo Luz. As viagens de navio cresceram 93% em relação ao ano passado na CVC.

Para ele, os clientes que estão em férias aceitam um pouco melhor a espera. As empresas mais afetadas, completa, são aquelas voltadas ao público corporativo. "Ninguém marca reunião em época de crise", diz o gerente da CVC.

Na Yellow Turismo o negócio principal é a venda de passagens a executivos – que caiu entre 10% e 15% no último mês. "Muita gente está preferindo fazer o trajeto de ônibus a esperar até cinco horas no aeroporto", diz a gerente Cleusa Alboite.

Mas nos guichês das viações Itapemirim e Penha, duas das maiores empresas de transporte rodoviário que operam em Curitiba, a alta na venda de bilhetes provocada pela crise aérea foi diluída no aumento de fluxo que ocorre entre dezembro e fevereiro. Na alta temporada, é comum que as empresas dobrem o faturamento.

Já os hotéis de Foz de Iguaçu deixaram de lucrar neste fim de ano devido à perda de ocupação. "Desde novembro, cerca de 1 milhão de pessoas cancelaram a visita às Cataratas", conta o presidente do Sindotel, Emerson Jabur. "Muita gente deixou de viajar para evitar o desconforto", diz.

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