Cercado de armações metálicas, a estátua do Cristo Redentor, no alto do morro do Corcovado, no Rio de Janeiro, começa a passar por uma reforma que vai reparar desgastes causados pela erosão e recuperar a capela que fica aos pés do monumento. Segundo os responsáveis, o trabalho não vai prejudicar o acesso de visitantes e deve terminar em junho. "A obra será feita em partes, para não haver limitação no fluxo de turistas no local", explica o padre Omar Raposo, reitor do santuário.
Operários já trabalham sobre os andaimes e usarão rapel para substituir as pastilhas de pedra de sabão que revestem a estátua. "O monumento fica exposto 24 horas por dia, a 710 metros de altura, o que faz com o que o desgaste seja muito maior", afirma o padre. Com custo estimado de R$ 7 milhões, as obras incluem impermeabilização, restauração da estrutura de ferro no interior da estátua e reforma da capela, também sem a interrupção do calendário de missas e celebrações realizadas ali.
O Cristo também vai ganhar painéis informativos com a história do monumento em três idiomas e câmeras que transmitirão, ao vivo pelo site da Arquidiocese do Rio, os eventos religiosos realizados no alto do Corcovado. "Além do turismo comum, o Cristo passou a ser um local de turismo religioso, o que criou uma demanda monstruosa", diz o padre Omar. "O monumento já está de braços abertos lá no alto e nós queremos assumir essa mesma postura diante dos nossos visitantes.
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