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Em três anos, 30 novos estabelecimentos de comida nipônica foram abertos em Londrina | Henry Mileo/Gazeta do Povo
Em três anos, 30 novos estabelecimentos de comida nipônica foram abertos em Londrina| Foto: Henry Mileo/Gazeta do Povo

A sensação de que existe um restaurante japonês a cada esquina de Londrina pode estar muito próxima da verdade. Somente nos últimos três anos, cerca de 30 novos estabelecimentos desse tipo foram abertos na cidade, segundo estimativa da Associação de Bares e Restaurantes de Londrina (Abrasel). "Há um apreço muito grande dos jovens pela culinária oriental, especialmente pela japonesa, que oferece diversas opções de pratos por preços relativamente acessíveis", analisa o presidente da Abrasel em Londrina, Arnaldo Falanca.

Para o professor de Culinária Internacional do Centro Universitário Filadéldia (Unifil) Fabiano Pedroso, a popularização dos restaurantes japoneses ganhou força no Brasil há cerca de cinco anos, especialmente por causa dos estabelecimentos especializados em temakis, sushis e sashimis. "Há alguns anos, quando eu trabalhava no Rio de Janeiro, os temakis clubes estavam na moda e ganharam espaço em outras regiões do Brasil."

Para Pedroso, apesar de chegar tardiamente ao Norte do Paraná, a moda dos restaurantes japoneses tem uma vantagem na região: o número de descendentes de imigrantes. "Além dos próprios descendentes preservarem e gostarem da culinária tradicional, os ocidentais que moram nessa região têm respeito e gostam muito dessa especialidade."

Miguel Masuda conta que foi o primeiro a investir em um restaurante exclusivamente japonês em Londrina, há pouco mais de 19 anos. Ele afirma que, para se manter em um segmento cada vez mais competitivo, decidiu cultivar o que acredita ser a essência da culinária nipônica: a beleza na arrumação do prato.

"A comida japonesa aguça três sentidos principais: visão, olfato e paladar. Mas o visual é essencial. Quem não tem esse cuidado, peca na tradição." Além disso, Masuda considera que a opção de manter sempre o mesmo sushiman, no caso ele próprio, é outro ponto positivo. "A pessoa percebe quando muda o sushiman porque muda a espessura, o corte", diz.

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