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A Secretaria Estadual da Cultura não avalizou o projeto de recuperação da ponte do Rio São João executado pela ALL. "Eles (a empresa) apresentaram um projeto que chamam de restauro, mas que nós entendemos que não é", afirma a chefe da coordenadoria do patrimônio cultural da Secretaria da Cultura, Rosina Parchen. Segundo ela, o objetivo principal do projeto apresentado era garantir o tráfego de trens o mais rápido possível e não recuperar as características originais da estrutura.

Uma ação judicial impetrada pela Procuradoria Geral do Estado (PGE) pede que a ALL faça o restauro da ponte conforme as determinações da secretaria. A procuradora do estado Heloísa Bot Borges, da Procuradoria de Proteção Ambiental, afirma que entrou com a ação civil pública (número 107/2005) na Comarca de Morretes, no último dia 7 de julho. Em 9 de agosto, o juiz Fernando Andrioli Pereira concedeu a tutela antecipada solicitada pela PGE que impede que a ALL faça qualquer reparo na ponte sem a autorização da Secretaria da Cultura e que obriga a empresa a retirar todos os materiais e equipamentos utilizados nas obras em 30 dias, sob pena de pagar multa diária de R$ 10 mil. A PGE, embora tenha conhecimento da decisão, ainda não foi notificada oficialmente da antecipação de tutela. (FM)

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