O diretor do Departamento de Serviços Especiais da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Mase), Augusto Canto Neto, re­­­bateu ontem as acusações do advogado Geraldo Mocellin, que entrou com representação no Ministério Público (MP) contra ele e contra a presidente da comissão de licitação por "direcionamento" da concorrência pública. Segundo o diretor do Mase, o advogado usa de má-fé. "Cunhado ou irmão não é sócio", diz. "Cunhado você não escolhe, nem irmão. Se os ir­­­mãos não forem sócios, não há formação de grupo econômico", argumentou.

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Augusto Canto Neto lembra que o próprio MP já decidiu anteriormente que o fato de pessoas da mesma família terem participação em diferentes funerárias sem manter vínculos societários entre si não caracteriza grupo econômico. Ontem, ele encaminhou CD com a documentação de todas as empresas licitantes ao procurador-geral de Justiça do MP paranaense, Olympio de Sá Sotto Maior Neto.

Canto Neto garante que a licitação é legal e transparente. "Ele (Mocellin) até me processou por cumprir a lei, mas a Justiça julgou a ação improcedente", disse. Na ação, Mocellin contesta a constitucionalidade da lei municipal que pôs fim ao agenciamento de corpos, estabelecendo o rodízio entre as funerárias. (AS)

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