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Brasília – Os integrantes das cúpulas de todos os partidos respiraram aliviados e elogiaram a decisão do Tribunal Superior Eleitoral de voltar atrás e manter as regras da verticalização de 2002. Ainda alimentando o sonho da candidatura própria, o único que reclamou foi o senador Pedro Simon (PMDB-RS), que admitiu o enfraquecimento da tese e acusou o ministro Marco Aurélio Mello de interferir, com o recuo, nos destinos do PMDB. Com exceção do PFL, que já teve a data da convenção trocada pela Executiva, os outros partidos deverão manter suas convenções nas datas previstas inicialmente.

O PMDB marcou uma reunião da Executiva para segunda-feira, para retomar a discussão da candidatura própria à luz da decisão atrapalhada do TSE. Mas agora o próprio Simon já admite que não tem mais jeito. O presidente Michel Temer (PMDB- SP) também considerou que o engessamento – a decisão polêmica do TSE – levaria o partido a ter candidato próprio.

"Pesadelo"

O líder do PFL na Câmara, Rodrigo Maia(RJ), comentou que o recuo acabou com o pesadelo que acometeu centenas de candidatos até a noite de quinta-feira. "Foram mais de 24 horas de sonhos destruídos e agora recuperados. Muitos que estavam com candidaturas prontas para o Senado se viram sem rumo. O ato de humildade do TSE recoloca tudo no lugar de antes. Se não reconsiderassem, ia gerar muita insegurança jurídica", disse Rodrigo Maia.

Candidato ao governo do Rio de Janeiro pelo PSDB, o deputado Eduardo Paes disse que se o engessamento fosse mantido, o PPS e o PFL poderiam fechar uma aliança nacional com a candidatura de Geraldo Alckmin, o que complicaria sua situação. "Até ontem eu estava numa situação perigosa se o PPS e o PFL fechassem com o Alckmin. Agora volta ao que era antes. Eu não estava contando com o apoio do PFL mesmo", disse Paes.

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