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O Centro de Atenção Psicossocial II (Caps) Ômega, no Rebouças, voltou a funcionar desde ontem. Um contrato emergencial de até 90 dias foi acertado durante reunião mediada pelo Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR) entre a Secretaria Municipal de Saúde(SMS) e os proprietários das clínicas Ômega e Afetiva, que comanda o outro Caps privado da rede de assistência à saúde mental. Com isso, os 228 pacientes do centro voltam a ser atendidos no mesmo local.

O superintendente de saúde, Nilton Pereira Jr, afirma que a prefeitura tinha o interesse de não desassistir a população. O contrato emergencial terá recursos federais com complementação do governo municipal. Pereira Jr ressalta que a SMS fará um diagnóstico de toda a rede de saúde mental de Curitiba e com os resultados deve propor uma reestruturação, que pode manter o modelo atual ou criar uma nova forma de gerenciar a assistência aos pacientes.

A análise será feita em 30 dias e deve ficar pronta na primeira quinzena de fevereiro.

O proprietário da Ômega Guilherme Góis afirma que a reunião foi satisfatória. "Estamos mais tranquilos. Nossa preocupação era com os pacientes, mas agora podemos reabrir o serviço para recebê-los", diz.

O presidente do CRM-PR, Alexandre Gustavo Bley, destaca a importância desses centros não fecharem repentinamente. "Esses pacientes crônicos necessitam de acompanhamento. Estamos à disposição da prefeitura para ajudar a repensar a assistência de saúde mental".

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