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O velho expresso foi substituído pelos modernos biarticulados. Sistema transportava 50 mil pessoas ao dia nos anos 1970 | Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
O velho expresso foi substituído pelos modernos biarticulados. Sistema transportava 50 mil pessoas ao dia nos anos 1970| Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo

A capital paranaense deveria criar um museu do transporte coletivo, para organizar e preservar veículos, estações, abrigos e outros elementos instalados na cidade para atender a população em seus deslocamentos.

A sugestão é do leitor Claudio Prevedello Bento. No comentário feito sobre a reportagem "Há 40 anos nascia o expresso curitibano", Bento observa que o museu seria uma viagem no tempo e "mostraria aos mais novos como era andar de bonde (ou ônibus) nas décadas passadas".

A repórter Fernanda Trisotto e o fotógrafo Albari Rosa encontraram e fotografaram o primeiro ônibus Expresso a circular nas canaletas exclusivas, em 1970. O carro ainda faz uns "bicos" no sistema, circulando em linhas curtas. O veículo vermelho contrasta com os gigantes biarticulados que percorrem as vias do transporte coletivo nos dias de hoje, incluindo o azulão. Os jornalistas também conversaram com os motoristas João Maria Jorge, o Janquigto, e Roberto Nogari Siqueira, pioneiros no volante do expresso da linha Boqueirão, que contam um pouco dessa experiência.

A matéria publicada no domingo (21) foi uma das mais lidas no site da Gazeta do Povo, reunindo elogios à capacidade inovadora da cidade nos anos 70 e 80, e críticas à falta de soluções originais nas décadas seguintes. O leitor Renan Baggio assinala que o BRT foi "uma solução excelente para a Curitiba da década de 70", mas "insuficiente para a década de 2010". Ele diz que a cidade precisa do metrô para não virar a próxima São Paulo.

Um infográfico mostra a evolução do sistema até os dias de hoje, com fotos e mapas das canaletas.

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