Curitiba vive nesta terça-feira (12) sob o impacto de mais uma greve no sistema de transporte coletivo – a quarta em menos de um ano. A paralisação ocorre de forma parcial: atinge parte das empresas urbanas, cujos motoristas, cobradores e funcionários não receberam integralmente o salário, que deveria ter sido pago no dia 8.
Apesar da situação difícil para os usuários de ônibus de Curitiba, nenhuma solução alternativa foi tomada , como o cadastramento de carros e vans para transporte, a exemplo do que já ocorreu em outras grandes paralisações do sistema. Nem Urbs nem prefeitura mencionaram que iriam iniciar esse tipo de cadastramento para emergência. Enquanto isso, muita gente não consegue circular pela cidade. A Urbs explicou que ainda não abriu cadastramento de uma eventual frota alternativa porque, por lei, as empresas são obrigadas a manter uma frota mínima de ônibus nas ruas. Com a frota mínima, por questões de segurança, não seria possível autorizar a circulação de uma frota alternativa. Se não houver acordo, a Urbs deve abrir, ainda nesta terça, cadastramento da frota alternativa. Dessa forma, vans, carros, ônibus de turismo e veículos da prefeitura que fossem cadastrados poderiam, temporariamente, fazer o transporte de passageiros.
Sem biarticulados
Por volta das 9h30, a prefeitura informou que apenas uma linha expressa tem operação normal - a única metropolitana (Pinhais-Rui Barbosa). Outra tem operação mínima - Circular Sul - e as demais estão totalmente paradas. Isso engloba a linha mais movimentada da cidade - Santa Cândida-Capão Raso - e outras como Pinheirinho-Rui Barbosa, Boqueirão e Centenário-Campo Comprido.
*Colaborou: Mariana Balan
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