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Curitiba e os municípios da região metropolitana (RMC) terminaram o fim de semana – entre as 20 horas de sexta-feira (21) e as oito horas de segunda-feira (24) – com o registro de 15 mortes violentas. Os números foram obtidos em boletins do Instituto Médico-Legal (IML) e levam em conta as mortes causadas por armas de fogo ou branca, e por agressões físicas.

No período, dez casos ocorreram na capital. Os cinco assassinatos restantes foram registrados na RMC, nos municípios de Pinhais (2), Almirante Tamandaré (1), Araucária (1) e Colombo (1). Em 11 homicídios, os autores usaram armas de fogo. Em caso, o crime foi cometido com arma branca. Três mortes violentas ocorreram por agressões físicas.

No fim de semana anterior, entre os dias 14 e 17 de janeiro, Curitiba e RMC somaram 22 crimes fatais. No período entre os dias 7 e 10 deste mês, 11 mortes violentas foram registradas na capital e região metropolitana. No feriado de Ano Novo, foram 18 homicídios.

Casos

Um dos crimes fatais de maior repercussão ocorridos no último fim de semana foi o assassinato do borracheiro Geraldo Marcelino de Paula Filho, de 59 anos. Ele foi morto na madrugada de domingo (23), quando consertava o pneu de um policial militar, que estava fora de serviço.

Paula Filho foi assassinado com cinco tiros, disparados pelo policial. Nesta segunda-feira, a Polícia Militar (PM) confirmou que o acusado usou a arma da corporação para cometer o crime, mesmo estando de folga. Em nota, a assessoria de imprensa da PM apontou que o policial estava visivelmente embriagado.

A PM instaurou inquérito policial militar para apurar o uso da arma no homicídio. Paralelamente, a Polícia Civil investiga o homicídio. O policial militar foi preso em flagrante. Se for condenado, ele será expulso da corporação.

A última morte violenta registrada no fim de semana ocorreu no bairro Cidade Industrial de Curitiba, onde uma travesti foi encontrada morta. A vítima foi identificada como João Leandro Rosário dos Santos, de 26 anos. Segundo o delegado Rubens Recalcatti, a principal hipótese é que discussões sobre um programa sexual tenham motivado o crime.

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