Às 20 horas desta quarta-feira (18), Curitiba completou 45 horas sem qualquer registro de homicídio. De acordo com boletim divulgado pelo Instituto Médico Legal (IML), o último registro de morte violenta por arma de fogo ou branca, ou por agressão física na capital aconteceu às 22 horas de segunda-feira (16). Em maio, a cidade já havia passado um fim de semana inteiro (entre os dias 7 e 10) sem a ocorrência de crimes fatais.
Os dados do IML apontam que até as 19 horas desta quarta-feira, 23 mortes violentas haviam sido registradas em Curitiba neste mês de agosto. Outros 25 casos aconteceram em municípios da região metropolitana. Vinte homicídios estão sem local especificado pelo instituto.
Para a delegada Vanessa Alice, titular da Delegacia de Homicídios (DH), a redução do número de assassinatos na capital está diretamente relacionada às ações realizadas pela polícia em bairros onde havia altos índices de homicídio. Como exemplo, a delegada menciona a Cidade Industrial de Curitiba (CIC), que era considerado um dos bairros mais violentos e onde os crimes fatais teriam sido "praticamente zerados". "Existe um ou outro caso pontual, mas, de um modo geral, a população da CIC se sente hoje mais segura", avalia Vanessa.
Neste mês, a polícia desarticulou as duas principais quadrilhas que disputavam o controle do tráfico no CIC. Foram presas sete pessoas, entre elas, dois líderes de uma das facções. "Com a prisão destes traficantes, o número de homicídios despencou, porque a maioria dos assassinatos estava ligada ao tráfico", apontou a delegada.
Vanessa ressaltou que a polícia vai continuar definindo a incidência de sua atuação com base no chamado "mapa do crime" levantamentos do serviço de inteligência que apontam onde os casos estão ocorrendo.
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