Curitiba passa 24 horas sem homicídios

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Pela primeira vez em mais de dois anos, Curitiba passou 24 horas de um fim de semana sem registrar um homicídio sequer. A última ocorrência foi registrada às 20h32 de sábado, no Fazendinha. Depois disso, até o fechamento desta edição, nenhum assassinato foi confirmado na cidade.

Os fins de semana têm registrado picos de violência em Curitiba. Desde que o ano começou, já se passaram 16 fins de semana. Somando as mortes ocorridas nesses períodos (da zero hora de cada sábado até a zero hora de cada segunda-feira) os boletins do Instituto Médico-Legal identificaram 107 mortes na capital. Contabilizando a região metropolitana, são 295 mortes.

Ontem, boletins apontavam até o fechamento da edição cinco mortes violentas em Curitiba e sete na região metropolitana. No total foram 21 mortes violentas, entre acidentes de trânsito, enforcamento, envenenamento, queimadura e queda.

Em média, Curitiba e região têm somado 19 crimes cometidos por arma de fogo, arma branca e por agressão a cada fim de semana. Nos últimos quatro meses, os fins de semana menos violentos foram os do mês de março, com média de 17 casos por fim de semana.

Para o coronel Jorge Costa Filho, comandante do Comando de Policiamento da Capital (CPC), o domingo sem assassinatos é reflexo do trabalho que os órgãos de segurança pública vêm realizando. A Polícia Militar, especificamente, segundo ele, estaria buscando a prevenção do crime, com o cruzamento de faixas de horários e localização de pontos mais vulneráveis. "Estamos procurando nos antecipar aos fatos e dar à população uma melhor qualidade de vida." Mesmo diante do resultado, Costa Filho ressalta que o ideal seria passar 24 horas sem nenhuma ocorrência tanto em Curitiba quanto na região metropolitana.

Sábado

Dos 12 casos que ocorreram em Curitiba e região, oito aconteceram ainda no sábado. O último crime dentro dos limites da capital foi a morte de Vanderley Ri­­beiro, de 36 anos. Ele foi encontrado morto às 20h32, no Fa­­zendinha, com cinco disparos de arma de fogo, segundo os relatórios da Polícia Militar.