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Filhotes de macaco-aranha foram apreendidos em Manaus e enviados para Curitiba | Divulgação/SMCS
Filhotes de macaco-aranha foram apreendidos em Manaus e enviados para Curitiba| Foto: Divulgação/SMCS

Novos moradores

Desde o ano passado (2013), o Departamento de Zoológico de Curitiba não aceita animais que têm chances de serem soltos na natureza. Em maio, o Zoológico de Curitiba recebeu 19 novos moradores vindos de um criadouro de São Paulo, que recentemente se adequaram à rotina do zoo e passaram a morar em jaulas à vista do público. Leia reportagem completa.

  • Filhotes de macaco-aranha são os novos habitantes do Passeio Público
  • Animais chegaram à cidade muito traumatizados
  • Eles estão recebendo condições de tratamento especiais no Passeio Público
  • Por motivos de segurança, eles não podem retornar à natureza

Filhotes de macaco são os novos habitantes do Passeio PúblicoQuatro macacos-aranhas do tipo cara vermelha são os novos moradores do Departamento de Zoológico de Curitiba. Duas fêmeas adultas e um casal de filhotes foram apreendidos pelo Ibama de Manaus e transferidos em definitivo para a capital paranaense para receber os cuidados necessários. Os animais chegaram de avião nesta quinta-feira (17).

As adultas são mansas e já estão no zoológico, no Alto Boqueirão. Uma delas busca comida na mão dos cuidadores, segundo conta o diretor de Pesquisa e Conservação de Fauna da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMMA), Alexander Biondo. Ele explica que os animais não têm condição de voltarem ao habitat natural pois foram "abruptamente domesticados". "Se ele for solto, vai procurar comida onde se acostumou, que é no contato com as pessoas, e aí corre o risco de ser capturado de novo", conta.

Filhotes

Com cerca de três meses de idade, os dois filhotes ficaram órfãos de mães diferentes, possivelmente devido à prática dos traficantes de animais de matar a mãe para comercializar os macacos pequenos, explica Biondo. O técnico da SMMA conta que, quando nasce uma macaco-aranha no Passeio Público, é possível perceber que eles ficam até seis meses na barriga da genitora. "Ela abraça e não tem como tirar. Depois vão para as costas e para então ficar em volta dela", diz.

Os dois não devem ser colocados para "adoção" por macacas da mesma espécie. Eles estão em uma gaiola coberta por panos e com aquecedor, no Passeio Público. Os filhotes chegaram à cidade em situação grave, traumatizados e muito sujos. Curitiba foi escolhida pelo Ibama por ter uma equipe de referência no cuidado de animais.

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