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O primeiro Curitiba Rock Carnival, que é uma ampliação do já tradicional Psycho Carnival, levou muita gente para assistir aos shows de rock gratuitos em frente à Câmara Municipal. O evento começou por volta das 14h, com o propósito de agradar aos curitibanos que não gostam de samba e das marchinhas de carnaval.
Os espectadores sentaram nas escadarias da Câmara Municipal. Além de gente jovem, muitas famílias com crianças foram conferir os espetáculos. O clima era de tranquilidade. Policiais militares e guardas municipais acompanharam o evento. Seguranças contratados pela prefeitura revistavam as pessoas na entrada.
Vladimir Urban, um dos organizadores do Curitiba Rock Carnival, diz que é importante que a festa agregue a todos os estilos musicais. "O carnaval é um momento de confraternização. Assim como é importante trazer os blocos tradicionais de volta, também é importante agregar outros estilos, e aqui temos o palco rock", observou.
A primeira banda a tocar foi a Eles Mesmos. Depois se apresentaram as bandas Red Lightz e Abraskadabra. A inglesa King Kurt se apresentava por volta das 18h30. O encerramento da noite seria com o Motorocker.
A professora de inglês Katiuscia Rasera, 35 anos, levou o filho de 1 ano de idade para ver os shows. "É importante ter essa alternativa para quem não gosta do carnaval tradicional. Posso vir com meu bebê e não tem problema", diz. Ela brinca que não poderá aproveitar a festa até a alta madrugada, "mas dá pra curtir um pouco".
O casal Tico Werilton, 31 anos, e Claudia Pilato, 28 anos, levaram a filha Érica, de 7 anos. "Aqui pelo menos podemos trazer criança que não tem nada que leve para o exagero da sexualidade, como é o Carnaval normal", opina Tico.
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