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Ônibus em Curitiba está mais caro de segunda a sábado: domingueira continua custando R$ 1,00 | Daniel Derevecki/Gazeta do Povo
Ônibus em Curitiba está mais caro de segunda a sábado: domingueira continua custando R$ 1,00| Foto: Daniel Derevecki/Gazeta do Povo
  • Florianópolis tem a passagem mais. Palmas, a mais barata. Veja a lista

Com a elevação da tarifa de R$ 1,90 para R$ 2,20 a partir da zero hora de hoje, Curitiba passou a ter a quinta passagem de ônibus mais cara do país entre as capitais. Até o início do ano, a cidade ocupava apenas a 16ª posição no ranking. O aumento, anunciado oito dias depois do início do novo mandato do prefeito Beto Richa (PSDB), revoltou alguns usuários do transporte coletivo, que pagavam o antigo valor desde 2004.

Atualmente, a passagem mais alta do Brasil é a de Florianópolis, que custa R$ 2,50. No entanto, quem paga a tarifa no cartão-transporte paga R$ 1,98 por passagem. Na sequência, São Paulo, Belo Horizonte e Campo Grande apresentam uma tarifa de R$ 2,30. Curitiba, Rio de Janeiro e Salvador, onde a passagem sai por R$ 2,20, aparecem em seguida. Palmas pratica o menor valor entre as 27 capitais e oferece o transporte público à população ao preço de R$ 1,50.

Na metade do ano passado, reportagens publicadas no site da Urbs, empresa que gerencia o transporte coletivo em Curitiba, destacavam a cidade como uma das capitais com passagem mais barata no país. Logo que assumiu pela primeira vez a prefeitura de Curitiba, em 2005, Beto Richa reduziu o valor da passagem de R$ 1,90 para R$ 1,80 com o objetivo de reverter uma queda no número de passageiros. Dois anos depois, a tarifa voltou a custar R$ 1,90 e permaneceu assim até agora.

O aumento, de 15%, foi justificado pela prefeitura pelos custos dos insumos do transporte. O diesel, por exemplo, que movimenta os ônibus, subiu 52% desde 2004, de acordo com os cálculos divulgados pela prefeitura de Curitiba. Segundo a Urbs, o aumento para R$ 2,20 possibilitará também a renovação e a ampliação da frota de ônibus.

Porém, o economista Sandro Silva, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos, o Dieese, avalia que a Urbs age de forma pouco transparente. "Não há transparência e não há controle social. A nova lei do transporte coletivo diz que existe um conselho de transportes, mas que depende de decreto e pode mudar de acordo com a vontade do prefeito", afirma.

A tarifa de R$ 2,20 vale para a passagem paga em dinheiro e para o cartão-transporte, e tem vigência de segunda-feira a sábado. Aos domingos, a passagem de ônibus na capital continua custando R$ 1,00.

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