- Polícia Federal acompanha protestos em São Paulo
- SP vira praça de guerra no quarto dia de protestos
- Comércio de SP fecha portas antes de ato contra tarifa
A Boca Maldita, na Rua XV, foi palco de uma manifestação pacífica no começo da noite desta quinta-feira (13). Cerca de 150 pessoas se concentraram no local para oferecer solidariedade e apoio ao Ato Nacional Contra o Aumento das Passagens do Transporte Coletivo, que aconteceu em pelo menos 8 cidades do Brasil, como São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Organizado pelo Facebook, o protesto curitibano reuniu grupos como a Organização das Farofadas, Marcha da Maconha, Marcha das Vadias e integrantes de partidos políticos.
Fazendo barulho com apitos, megafone e palmas, os manifestantes faziam uma série de reclamações. Entre elas, a exigência da desprivatização do sistema de transporte coletivo e críticas à violência policial em São Paulo. "Os presos de SP são presos políticos. A acusação de formação de quadrilha é absurda", opinou uma das líderes do protesto, a gestora ambiental Letícia Camargo.
Para o manifestante Guilber Wistuba, é fundamental que as pessoas protestem para "abandonar a passividade". "Os cidadãos precisam se articular para acabar com a individualização e transformar os espaços públicos", comenta. A publicitária Taysa Fernandes, que também participava do protesto, concorda. "Sou a favor de qualquer manifestação que defenda o direito do povo", explica.
A iniciativa também buscou divulgar outro ato, que acontece no dia 21, chamado "Farofada pelo Transporte Público" e que já tem 400 confirmados no evento no Facebook. "A qualidade do sistema de transporte continua péssima. Temos que continuar manifestando a nossa vontade de ter um transporte de qualidade", argumentou Letícia.
Veja mais fotos da manifestação
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
STF estabalece regras para cadastro sobre condenados por crimes sexuais contra crianças
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis