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Vazão bate marca anual nas Cataratas: O Parque Nacional do Iguaçu registrou ontem, às 19 horas, a maior vazão de água do ano nas Cataratas do Iguaçu, em Foz: 17 milhões de litros por segundo. O rio invadiu as passarelas ao longo de todo o dia, cobrindo-as parcialmente. O monitoramento hidrológico é feito pela Copel. O grande volume de água promove um espetáculo, erguendo nuvens com gotículas de água diante das quedas. As passarelas principais que oferecem aos turistas a vista mais completa dos 19 saltos permanecerão fechadas tanto do lado brasileiro quanto do lado argentino, até a próxima baixa do rio, o que pode não acontecer tão cedo, devido à previsão de chuvas durante toda a semana. O recorde histórico de vazão ainda é de julho de 1993: 28,7 milhões de litros por segundo. Outro volume histórico registrado na região foi da vazão no encontro dos rios Iguaçu e Paraná (no Marco das Três Fronteiras), que chegou a 33 milhões de litros por segundo, a maior em 15 anos. Na Usina de Itaipu, as calhas esquerda e central do vertedouro estão abertas para reduzir o nível de água. A vazão chegou a 18,6 milhões de litros por segundo, quando normalmente oscila entre 11 milhões e 13 milhões de litros por segundo | Cristian Rizzi/ Gazeta do Povo
Vazão bate marca anual nas Cataratas: O Parque Nacional do Iguaçu registrou ontem, às 19 horas, a maior vazão de água do ano nas Cataratas do Iguaçu, em Foz: 17 milhões de litros por segundo. O rio invadiu as passarelas ao longo de todo o dia, cobrindo-as parcialmente. O monitoramento hidrológico é feito pela Copel. O grande volume de água promove um espetáculo, erguendo nuvens com gotículas de água diante das quedas. As passarelas principais que oferecem aos turistas a vista mais completa dos 19 saltos permanecerão fechadas tanto do lado brasileiro quanto do lado argentino, até a próxima baixa do rio, o que pode não acontecer tão cedo, devido à previsão de chuvas durante toda a semana. O recorde histórico de vazão ainda é de julho de 1993: 28,7 milhões de litros por segundo. Outro volume histórico registrado na região foi da vazão no encontro dos rios Iguaçu e Paraná (no Marco das Três Fronteiras), que chegou a 33 milhões de litros por segundo, a maior em 15 anos. Na Usina de Itaipu, as calhas esquerda e central do vertedouro estão abertas para reduzir o nível de água. A vazão chegou a 18,6 milhões de litros por segundo, quando normalmente oscila entre 11 milhões e 13 milhões de litros por segundo| Foto: Cristian Rizzi/ Gazeta do Povo

Quem tem a sensação de que está chovendo além da conta em Curitiba acertou em cheio. Desde fevereiro de 2011 não chovia tanto em um único mês na cidade – isso que o inverno costuma ser mais seco em contraponto ao verão, que é mais chuvoso. Os 301,2 milímetros de água que caíram na capital até ontem bateram ainda outra marca. Desde que o Instituto Tecnológico Simepar passou a fazer o monitoramento pluviométrico, em 1997, este é o junho mais chuvoso na capital. Essa distorção na curva histórica também vale para a maior parte do Paraná.

De acordo com o meteorologista Paulo Barbieri, a média histórica curitibana para junho é de 116 milímetros. "Este ano foi atípico", comenta. E para quem está incomodado com tanta chuva, as perspectivas não são nada animadoras. O Simepar prevê que o sol apareça em alguns momentos entre hoje e amanhã, mas pancadas de chuva devem continuar a ser registradas.

"É resultado da atuação de áreas de instabilidade que se formaram sobre o Paraguai, ampliadas pela passagem de uma frente fria pelo oceano", explica. Para sexta-feira e sábado estão previstas chuvas contínuas. Com mais água caindo até o fim de junho, o recorde aumentará ainda mais.

Estragos

Pouco mais de 6,7 mil residências foram danificadas, em 28 municípios do estado, por causa das chuvas dos últimos seis dias, segundo o último boletim da Defesa Civil Estadual. No total, 60,4 mil pessoas foram afetadas de alguma maneira em 45 cidades. Doze mil ficaram desalojadas (saíram de casa temporariamente), sendo que 1.448 continuam nesta condição.

O número de desalojados era bem maior até o meio dia de ontem, mas caiu após o retorno de 10 mil pessoas às suas casas em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba. Eles estavam fora de suas residências desde sexta-feira por causa de alagamentos.

Somente neste município, 3,4 mil casas foram danificadas. "Ainda estamos monitorando a situação. Continua chovendo, mas está mais fraco, não tem mais alagamento. Os moradores retornaram com a recomendação de ficarem alertas", explicou o tenente Marcio Vidal, da Defesa Civil.

Outras 832 pessoas ficaram desabrigadas e passam a noite em abrigos públicos. Desse número, 377 continuam nesta situação. Ontem, 350 pessoas ficaram desalojadas em Telêmaco Borba, nos Campos Gerais, devido a um deslizamento de terra. Já em Jataizinho, na região de Londrina, 26 casas foram danificadas devido às inundações na cidade.

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