Nas estimativas de novos casos de câncer para 2007, Curitiba tem taxas proporcionais a 100 mil habitantes superiores à média estadual. A taxa estadual de 340,31 novos casos em 100 mil homens sobe para 354,6 quando apenas a capital é analisada. Já nos novos casos em mulheres, o crescimento é ainda maior: Curitiba tem uma taxa de 373,0 contra o índice estadual de 307,67. Ou seja, enquanto na média estadual os homens são apontados como as principais vítimas, em Curitiba são as mulheres que têm maiores índices. As únicas exceções são para os casos de câncer de estômago e de esôfago em ambos os sexos e de pele melanoma nos homens.
Para a superintendente de gestão da Secretaria Municipal da Saúde, Eliane Chomatas, o curitibano está mais propenso a ter câncer pelo alto índice de tabagismo, por ingerir pouca fibra, ter pele mais clara e não se proteger do sol. "Temos trabalhado para que as pessoas mudem seus hábitos", afirma.
Eliane aponta que outro motivo para Curitiba ter média superior à estadual é a grande capacidade do município em fazer o diagnóstico: "Quando se fala que a incidência aumenta não é ruim porque as pessoas estão tendo acesso a informações e serviços". (BMW)
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