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O imóvel onde será instalada a Rua da Cidadania do Cajuru fica na esquina das Ruas Mauricio Freut e Nivaldo Braga | Valterci Santos/ Gazeta do Povo
O imóvel onde será instalada a Rua da Cidadania do Cajuru fica na esquina das Ruas Mauricio Freut e Nivaldo Braga| Foto: Valterci Santos/ Gazeta do Povo

Localização

Veja onde ficam as Ruas da Cidadania, abertas de segunda a sexta, das 8 às 18 horas:

Boa Vista

Atende o Abranches, Atuba, Bairro Alto, Bacacheri, Bar­reirinha, Boa Vista, Tingui, Cachoeira, Pilarzinho, São Lourenço, Santa Cândida, Taboão, Tarumã e Tingui. ( Av. Paraná, 360).

Boqueirão

Atende o Alto Boqueirão, Boqueirão, Hauer e Xaxim. ( Av. Marechal Floriano Perixoto, 8.430).

Bairro Novo

Atende o Sítio Cercado, Umbará e Ganchinho. (Rua Tijucas do Sul, 1.700).

Pinheirinho

Atende o Campo de Santana, Capão Raso, Caximba, Pinheirinho e Tatuquara. (Av. Winston Churchill, 2.033).

Santa Felicidade

Atende o Butiatuvinha, Campina do Siqueira, Campo Comprido, Cascatinha, Jardim Gabineto, Lamenha Pequena, Mossunguê, Orleans, Santa Felicidade, Santo Inácio, São Braz, São João, Seminário e Vista Alegre. (Rua Santa Bertila Boscardin, 213).

Matriz

Atende o Ahú, Alto da Glória, Alto da XV, Batel, Bigorrilho, Bom Retiro, Cabral, Centro, Centro Cívico, Cristo Rei, Hugo Lange, Jardim Botânico, Jardim Social, Juvevê, Mercês, Prado Velho, Rebouças e São Francisco. (Praça Rui Barbosa).

Fazendinha/Portão

Atende o Água Verde, Campo Comprido, Fanny, Fazendinha, Guaira, Lindóia, Novo Mundo, Parolin, Portão, Santa Quitéria e Vila Izabel. (Rua Carlos Klemtz, 1.700).

A prefeitura de Curitiba vai construir mais duas Ruas da Cidadania – sedes das administrações regionais, onde os moradores dos bairros podem encontrar serviços da prefeitura e do governo do estado sem ter que se deslocar até o Centro da cidade. A primeira começará a ser construída ainda neste ano e atenderá as comunidades dos bairros Cajuru, Capão da Imbuia, Guabirotuba, Jardim das Américas e Uberaba. Para o ano que vem, a prefeitura prevê a implantação da regional do Tatuquara, que será acompanhada por uma Rua da Cidadania. Os terrenos que vão abrigar as futuras Ruas da Cidadania estão sendo desapropriados. Segundo o supervisor de informações do Instituto de Pesquisa e Planeja­mento Urbano de Curitiba (Ippuc), Lourival Peyerl, as regiões foram escolhidas por serem áreas populosas. "Com o crescimento da cidade é necessário que a prefeitura vá se adaptando e aproxime os serviços", diz. Os cronogramas das obras ainda estão sendo definidos.

"É importante para a comunidade. Há muito tempo cobramos a prefeitura. Quando precisamos de algum serviço, temos que ir até o Centro", afirma Dorvalino Pinto, presidente Associação São Do­­mingos, na Vila Camargo, no bairro Cajuru. Mauro Suyhama, presidente do Conselho de Segurança do bairro, lembra que uma Rua da Cidadania também aumenta a segurança da região.

Atualmente, o estudante de arquitetura da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) Hermes Nichele, morador da Caximba, tem de ir até o bairro Fazendinha. "Hoje, para conseguir algum serviço, precisamos ir para o Centro ou para a Rua da Ci­­dadania da Fazendinha. Vai ser melhor para todos, inclusive para a Rua do Fazendinha, que vai diminuir o número de atendimentos."

A prefeitura tem sete Ruas da Cidadania. Nelas, o morador encontra os serviços de órgãos e empresas como Urbs, Cohab, Fundação de Ação Social, Fundação Cultural de Curitiba, Copel e Sanepar, além de quadras esportivas, lanchonetes, restaurantes e biblioteca. Nas regionais o cidadão também tem acesso a atividades culturais e desportivas, além de pontos de comércio e lazer.

Descentralização

Criada em 1995, a Rua da Cida­dania surgiu com o objetivo de descentralizar os serviços públicos. Na opinião do coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo da Pontifícia Universidade Católica (PUCPR), Carlos Hardt, 16 anos depois da inauguração da primeira unidade, a do Boqueirão, o projeto mostrou que funciona bem. "Dentro daquilo que foi proposto, aproximar as pessoas dos serviços básicos, podemos afirmar que foi uma das boas experiências de planejamento e gestão urbana de Curitiba."

A professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Olga Furkowski, especialista em geografia urbana, tem a mesma opinião. "Os serviços chegam à população que não precisa mais se deslocar até o Centro da cidade." Para o arquiteto e urbanista Fábio Duarte, coordenador do mestrado em Gestão Urbana da PUCPR, a Rua da Cidadania é o primeiro passo para uma descentralização política. É o que ressalta o cientista político e professor da UFPR Ricardo Oliveira. Segundo ele, algumas cidades utilizaram estruturas semelhantes para descentralizar as decisões. "Elas representariam uma espécie de esfera consultiva e participativa. Com o crescimento populacional de Curitiba, seria uma opção".

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