Curitiba A acusação de ter embolsado R$ 120 mil do valerioduto não é a primeira denúncia de desvio de verba pública impetrada contra o deputado José Mentor (PT-SP). Ele também é citado em um processo do Ministério Público Federal em Curitiba, que tramita na Justiça Federal, sobre um suposto esquema de distribuição de propina para fazer tráfico de influência na CPI do Banestado.
Mentor teria sido um dos beneficiados de extorsão realizada em 2003 sobre o empresário Luiz Antônio Scarpin, sócio da casa de câmbio Brasil Sul. Scarpin teria pago R$ 1 milhão para não ser chamado na CPI para explicar o seu envolvimento em um sistema ilegal de remessas de dinheiro por meio do banco paraguaio Integración e o brasileiro Araucária.
O ex-deputado Tony Garcia e o advogado Roberto Bertholdo são apontados como os responsáveis por fazer a chantagem, receber e distribuir o dinheiro entre os deputados envolvidos. Além de Mentor, também fariam parte do esquema Íris Simões (PTB-PR) e Paulo Bernardo (PT-PR).
Ao ser perguntado sobre o caso pela reportagem da Gazeta do Povo, na semana passada, Mentor negou a acusação. Para ele, a hipótese de suborno na CPI do Banestado é "absurda". Tony Garcia, que fez acordo de delação premiada com a Justiça, e Bertholdo, preso no Centro de Operações Especiais da Polícia Civil (COPE), em Curitiba, por outros crimes, confirmaram conhecer o esquema de corrupção, mas um culpa o outro pela autoria do crime.
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