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Curitiba – Líder do Partido Progressista (PP), José Janene é uma incógnita até mesmo no meio político. De licença médica desde a abertura do pedido de cassação do seu mandato pela CPI dos Correios, há sete meses, o deputado evita entrevistas e aparições públicas. Ainda assim, sem aparecer às sessões alegando doença grave no coração, Janene já sacou dos cofres da Câmara dos Deputados R$ 44.844,51 em combustível nos três primeiros meses do ano, além de mais R$ 5.816,77 em despesas com aluguéis. Só em gasolina (a R$ 2,50 o litro e consumo de 10 km/l), os gastos de Janene seriam suficientes para dar quatro voltas ao mundo.

Janene não fala sobre este nem sobre qualquer outro assunto com a imprensa. Seus assessores estão orientados a dispensar jornalistas evocando o laudo elaborado por médicos da Câmara que apontam o problema no coração. Além de figurar na lista dos maiores gastadores de combustível e de ser acusado pela CPI dos Correios, Janene também foi denunciado pelo procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, por envolvimento no mensalão. A única notícia que se tem dele no Congresso é sobre o pedido de aposentadoria por invalidez, rejeitado pela Comissão de Constituição e Justiça até que o pedido de cassação do mandato dele seja julgado. (MK)

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