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Compras pela internet? Que nada! Agora a nova (velha) onda é a venda de produtos de porta em porta. Comida congelada, roupas para crianças, sapatos, perfumes, livros. Tudo isso e muito mais pode ser comprado hoje sem que as pessoas saiam de casa, num tipo de comércio que parecia estar com os dias contados, mas renasceu com força total.

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Essa modalidade de venda, muito usada para comercializar as coleções de Monteiro Lobato décadas passadas, hoje representa 10% do faturamento da Base Editorial, uma editora de Curitiba com cerca de 100 clientes (empresas) no país. Nacionalmente, o Boticário também está apostando nesta estratégia – explorada pela Avon desde sempre e depois pela Natura, no Brasil. A Eismann, que vende congelados, encontrou boa clientela em Curitiba, mas também já achou concorrência. E isso para citar só alguns exemplos.

De porta em porta 3

O comércio de porta em porta começou a ser praticado no fim do século 18, com os vendedores da Enciclopédia Britânica. A história da venda dos livros se cruzou com a da Avon, com a iniciativa de dar perfumes para quem comprava enciclopédias. As pessoas passaram a comprar os livros em função do brinde e o negócio se segmentou. No Brasil o primeiro sucesso de venda de porta em porta foi o batom. Na sequência, vieram produtos como livros, o Tupperware e o Yakult. Quem tem mais de 40 deve lembrar.

• 45 anos de ordenação para padre e o jubileu de prata da ordenação episcopal (bispo) do arcebispo de Curitiba, dom Moacyr José Vitti, serão festejados hoje em missa, a partir das 10 horas, na Catedral de Curitiba. Está previsto também um almoço no Restaurante Castelo Trevizzo, em Santa Felicidade.

Conversa afiadaA família de anjos

Há quatro anos, a aposentada Eliane Antunes, 58 anos, sabe o que é ser anjo por alguns dias. E, nos dois últimos natais, a emoção aumentou. O filho Guilherme, 30 anos, e a filha Ângela, 25, também se juntaram ao time nas apresentações do Natal HSBC. Para o ano que vem, Eliane pretende incluir o marido. "Anjo uma vez, anjo para sempre" virou o slogan da família. Para Eliane, o compromisso é de que, enquanto durar o espetáculo, estará sempre na janela.

O que a motivou a participar do espetáculo?

Primeiro a curiosidade de descobrir o que acontece por trás das janelas; depois, a alegria de participar da vida das crianças que fazem parte do coral. Eu não sabia nada sobre elas e nem tinha ideia do trabalho. Hoje, saio orgulhosa na rua, no fim de espetáculo, e sinto que sou parte de cada uma das crianças que estão lá. E acho que dou sorte. Das crianças que já acompanhei, todas foram adotadas.

É preciso ser funcionário do banco para participar, mas que recado você daria para quem gostaria de ser um anjo?

Participe. Você também vira um artista nas três semanas de show, mas o mais gratificante é o presente que você ganha das crianças. Neste ano, diariamente a minha criança, de 13 anos, me dá um abraço apertado na entrada e na saída do espetáculo. Não tem preço.

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"A palavra é prata, o silêncio é ouro." (Provérbio chinês)

Colaborou Aline Peres

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